28 de maio de 2013

Madrugada, trabalho, chuva e uma pitada de melâncolia

Normalmente trabalho boas horas na madrugada. É silencioso, o telefone não toca, ninguém chama sua atenção nas redes sociais, enfim, nada mais produtivo. Como mexo com códigos (e isso realmente deixa você com foco total) meio que o tempo voa, mas é inegável que esse período é muito ruim para esperar enquanto não acaba uma instalação/atualização em algum servidor (quem já teve que upar uma instalação do Magento sabe do que falo). Simplesmente porque você  não desliga o cérebro e é obrigado a pensar em algo. Normalmente é a velha dobradinha: de onde você veio e para onde vai. Esse horário consegue te deixar ainda mais puto com algo que te irrita e completamente eufórico com algo que de de um up (some isso a chuva que insiste em cair e não se torna um cenário bom). Ou seja, péssima hora para refletir sobre algo. Se olharmos para trás vemos as (normalmente) péssimas decisões que tomamos e que somos obrigados a conviver e olhando para frente imaginamos como será bom se não pisarmos na bola e queremos que esse futuro chegue logo, mas no fundo desconfiamos que temos esse dom pentelho de botar tudo a perder. Murphy explica.
Um tempo atrás pensava em como seria bom conseguir uns jobs em outras capitais e de que modo isso me realizaria. Essa hora chegou e nem me dei conta. Dá medo sacar o quanto as coisas que se esperam podem não ser como você imagina e aquelas coisas que aparecem sem avisar podem ser bem mais legais, como aquele alguém que chegou tão rápido (e de certa forma já pronta) para dividir o resto da sua vida. hehe... Acabamos constatando que não podemos mudar o passado, no presente só devemos fazer o melhor com nossos papéis e quanto ao futuro, torcer para que tudo de certo no final.

"O mundo pode ser um palco, mas o elenco é um horror."  Oscar Wilde (talvez)

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