12 de novembro de 2006

ATÉ QUE A VIDA NOS SEPARE...

Velhos Carnavais!!! (essa foto seria impossível hoje)

A nossa vida é uma coisa curiosa. Existem coisas que desaparecem de forma tão sútil e completa que só nos damos conta quando essas coisas não existem mais, se tornam só lembranças de alguma época. Alguém sabe por onde andam os amigos de outrora? Aquele cara (ou mina) que nos ouvia quando estávamos tristes e perdidos e que parecia que sempre estaria ali para nos socorrer... Por onde anda...
Minha vida é composta de fases (acho que quase como a de todo mundo), na escola eram o Marcelo e o Eduardo, amigos leais que passaram comigo uns bons 4 anos; o Marcelo nunca mais vi, o Eduardo, de vez em quando, sei notícias pelo ORKUT. Na adolescência eram o Marco e o André, depois vieram o João, o Travado, o Shampoo, o Tony, o Feijão... Foi com essa turma que aprendi o que era a tão famosa ressaca, os primeiros baseados, as primeiras noites fora de casa, o primeiro ônibus pela manhã voltando das baladas e os experimentos químicos etílicos que na época chamávamos de Scud para homenagear a Guerra do Golfo. É dessa época que herdei o gosto pela boa música. O Marco ainda vejo vez ou outra, do André soube que anda doente, justo o mais "geração saúde"... Vai entender. O restante nunca mais vi. Depois veio o início da fase adulta conhecendo o Roberto, o Xandão, o Hideki, Binho, Jun, Dachi e outros que a memória me falta. É dessa época a predileção pelas orientais (que demorou um tempão pra passar) e o aprendizado de econômia básica que temos que treinar para fazer o salário do mês esticar. Acho que essa é a primeira coisa que os adultos aprendem. Me mudei para PE e tive o prazer de conhecer o Bruno, o Amilcar ( e seu irmão Aníbal), Betuca, Júlio, João, Tarsis, Nicolau, Petrus... Dessa galera só tenho contato com o Bruno, o Júlio, João e Petrus (esse virou meu cunhado). Os outro raramente vejo. O Amilcar deixou muita saudade.
Esse post foi só para ilustrar o quanto a vida nos surpreende, todos os amigos citados acima, principalmente os que não mais vejo mais, foram tão importantes na minha formação pessoal que cheguei a pensar que eles eram imprescindíveis e a realidade mostrou que nem sempre é assim. Um brinde (com tequila) aos meus amigos do passado. Àqueles que deixaram marcas e que, apesar da vida ter nos separado, ainda estão tão presentes em minhas lembranças.

0 comentários: