26 de setembro de 2006

É MEU E DOU-O PRA QUEM EU QUISER... NO BOM SENTIDO É CLARO...

Imagine a situação: final de ano na empresa que você trabalha, o pessoal fica o mês de dezembro inteiro arrecadando dinheiro para a festa de confraternização. No dia da festa aquele cara que, além de não colaborar ficou todo o tempo criticando e falando que era besteira ajudar, chega e começa a beber a SUA bebida e COMER a sua comida. O que sentir dessa nulidade em forma de gente?

Pois bem é mais ou menos assim o que ocorre com a doação de órgãos. A pessoa não é doadora e mesmo assim, se precisar, pega o órgão de alguém que teve a humanidade de ser doadora. Sem contar que a maioria desses babacas NÃO vai ser doador... Quando acabar sua inútil vida aqui neste planeta ele vai levar com ele tudo o que talvez servisse para alguém.

Acho que isso só mudaria se só recebesse órgãos para transplante aquele que fosse doador. Sei que isso nunca vai acontecer, mas sonhar é de graça... Estou escrevendo isso por ter visto na TV essa semana a entrevista de uma paciente que havia saído de uma operação... Enchendo a boca ela disse que “não era doadora, mas que agradecia a pessoa que tinha lhe salvo a vida”, pode???

Seja útil... Avise para a sua família que quer ser doador (a) e que se for enterrado completo virá para puxar o pé da sua mãe ou esposa (complete com marido, pai, filhos ou irmãos). Infelizmente, às vezes, mesmo a pessoa querendo doar a família faz terra e não deixa (a palavra final deve ser da família do morto)...

Pra piorar a situação a número de doadores vem caindo desde 2004, quando sabemos que a população está envelhecendo e vivendo cada vez mais, pensar nisso dá medo.

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